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Inquérito Digital passará a funcionar na capital, na RMC e em Bocaiúva do Sul
26 de Março de 2019
Fonte: TJPR

Com o objetivo de garantir a agilidade no atendimento, o repasse de informações de maneira rápida e fidedigna ao Judiciário e, ainda, diminuir custos com a impressão de documentos, passará a funcionar em Curitiba, na Região Metropolitana e em Bocaiúva do Sul, o inquérito digital. O sistema, denominado como Procedimentos de Polícia Judiciária Eletrônico (PPJ-e), será utilizado nessas localidades a partir de segunda-feira (25/3).

A Delegacia da Polícia Civil de Pinhais foi a primeira unidade do Paraná a usar o inquérito digital. Instalado em 2018, o sistema possibilitou a otimização dos trabalhos já que situações de flagrantes, inquéritos e termos circunstanciados são processados de forma eletrônica.

O inquérito digital vem sendo desenvolvido desde 2011 no estado e permite, atualmente, além do controle dos procedimentos, a realização de vários atos de maneira totalmente digital. Desde a elaboração do Boletim de Ocorrência até o relatório conclusivo da investigação, tudo é realizado eletronicamente.  A tramitação dos procedimentos, que antigamente era realizada via papel, agora está no sistema. A comunicação dos atos das unidades policiais para o Poder Judiciário e para o Ministério Público é feita pelo sistema PROJUDI (Processo Judicial Digital).  Os advogados terão acesso, inclusive, aos procedimentos policiais via PROJUDI, otimizando o tempo e a análise dos casos de seus clientes.

O delegado-chefe da Coordenação de Informática da Polícia Civil, Eduardo Castella, ressalta ainda outras vantagens do sistema, como a padronização na edição dos documentos, a alta capacidade de armazenamento, a integridade dos documentos, a disseminação do conhecimento e a transparência das atividades. Ele pontuou que os recursos digitais facilitaram também nos casos de coleta de informações que dependem de oitiva. “Com a implantação do PPJe foram disponibilizados novos recursos para a confecção das oitivas. Além da tradicional coleta escrita, digitada, foram destinadas às unidades câmeras para filmar os depoimentos, declarações e interrogatórios. Desta forma obtém-se maior fidedignidade quanto ao que é declarado, eis que é a própria pessoa quem descreve os fatos. Torna possível observar suas reações e emoções a cada pergunta e ao pormenorizar seu relato”.

Castella, por fim, destaca que “este modelo de oitiva, audiovisual, proporciona respaldo aos que atuam de forma direta na coleta de informações, robustecendo a prova e os indícios necessários para a apuração do fato criminoso.”

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